Não é difícil entender a lógica por trás da afirmação de que para acumular riqueza só existe um caminho: gastar menos do que se ganha. Mas todos provavelmente tem uma história para contar sobre aquela decisão financeira infeliz ou que troxe conseqüências negativas para a sua situação financeira.
Pode ser o vício em consumo. Quando sente-se deprimida, compra coisas que não precisa. Ou simplesmente aquela paixão por sapatos que sempre acha uma justiticativa para comprar o nonagésimo nono par. Eu, por exemplo, não posso passar perto de uma livraria.
Em todos esses exemplos, essas decisões desastrosas foram o produto de um impulso emocional ou psicológico. Não tomamos um decisão puramente racional. Sou uma pessoa extremamente qualificada, com dois bacheralados e uma especialização na área das ciências econômicas e contábeis, mas mesmo assim tomo decisões equivocadas sobre as minhas finanças de tempos em tempos. E por quê? Porque o aspecto psicológico é mais importante que a matemática.
Como podemos nos educar para evitar decisões impulsivas desastrosas:
- Reduza a exposição às propagandas. Muitas pessoas acreditam não se afetadas pela publicidade. Muitas pessoas estão erradas. Evite os email de anúncios, se você compra na internet.
- Evite tentações. Não vá ao shopping com freqüência, se for, não leve o cartão de crédito.
- Automatize. Programe as aplicações financeiras para o débito automático, assim você garante que está pagando a si primeiro.
- Pratique a conscientização. Quando estiver tentado a fazer uma aquisição, pare e reflita a respeito por 30 minutos. Se for uma compra de grande valor(carro, casa, etc.) reflita por 30 dias.
- Leia. Quanto mais informado sobre um assunto, melhores tendem a ser suas decisões .