O aspecto psicológico é mais importante que a matemática

Não é difícil entender a lógica por trás da afirmação de que para acumular riqueza só existe um caminho: gastar menos do que se ganha. Mas todos provavelmente tem uma história para contar sobre aquela decisão financeira infeliz ou que troxe conseqüências negativas para a sua situação financeira.

Pode ser o vício em consumo. Quando sente-se deprimida, compra coisas que não precisa. Ou simplesmente aquela paixão por sapatos que sempre acha uma justiticativa para comprar o nonagésimo nono par. Eu, por exemplo, não posso passar perto de uma livraria.

Em todos esses exemplos, essas decisões desastrosas foram o produto de um impulso emocional ou psicológico. Não tomamos um decisão puramente racional. Sou uma pessoa extremamente qualificada, com dois bacheralados e uma especialização na área das ciências econômicas e contábeis, mas  mesmo assim tomo decisões equivocadas sobre as minhas finanças de tempos em tempos. E por quê? Porque o aspecto psicológico é mais importante que a matemática.

Como podemos nos educar para evitar decisões impulsivas desastrosas:

  1. Reduza a exposição às propagandas. Muitas pessoas acreditam não se afetadas pela publicidade. Muitas pessoas estão erradas. Evite os email de anúncios, se você compra na internet.
  2. Evite tentações. Não vá ao shopping com freqüência, se for, não leve o cartão de crédito.
  3. Automatize. Programe as aplicações financeiras para o débito automático, assim você garante que está pagando a si primeiro.
  4. Pratique a conscientização. Quando estiver tentado a fazer uma aquisição, pare  e reflita a respeito por 30 minutos. Se for uma compra de grande valor(carro, casa, etc.) reflita por 30 dias.
  5. Leia. Quanto mais informado sobre um assunto, melhores tendem a ser suas decisões .

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