Tempo é dinheiro

Todo mundo já ouviu pelo menos uma vez o ditado de que tempo é dinheiro. De certa forma é verdade, se eu tivesse mais tempo poderia adotar outra atividade remunerada como lecionar, ou empreender um negócio paralelo, o que provavelmente significaria mais dinheiro.

Na verdade, eu provavelmente usaria qualquer tempo livre adicional para buscar o equilíbrio entre os diversos papéis da minha vida. Assim, eu não acredito que tempo seja apenas dinheiro, com certeza, o tempo é bem mais valioso que o dinheiro.

Na última edição da Você S.A., Gustavo Gerbasi e Christian Barbosa apresentam seu trabalho conjunto que resultou no livro Mais Tempo e Mais Dinheiro. De acordo com os autores, existem três ciclos na vida das pessoas: frustração, sobrevivência e prosperidade.

A revista traz ainda um teste para você determinar em qual ciclo se encontra.

Algumas características dos ciclos:

  1. Ciclo de frustração: queda na qualidade de vida, de produtividade e das finanças; aumento do nível do estresse; dificuldade para definir prioridades e metas; falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal; sensação de estar deixando coisas importantes para trás; revolta em relação a sua condição de vida; dificuldade de tomar decisões e fazer escolhas; dificuldade de planejar no curto, médio e longo prazo; sensação de tristeza ao ir para o trabalho.
  2. Ciclo de sobrevivência: dificuldade para definir o que é importante; ausência de reservas financeiras; resistência a mudanças; falta de grandes aspirações; falta de planejamento no curto, médio e longo prazos; sensação de vazio nos fins de semana por falta de trabalho; resignação em relação a projetos ambiciosos.
  3. Ciclo de prosperidade: controle do tempo e do dinheiro, com foco no que é importante; facilidade para tomar decisões; equilíbrio entre vida pessoal e profissional; Planejamento de carreira, vida e finanças, com metas e planos de ação definidos; uso consciente do dinheiro, com reservas para investimento; aumento perceptível do patrimônio;

Assim como na física, a inércia tende a nos manter no ciclo em que nos encontramos. No entanto, os autores indicam quatro passos para avançar nos ciclos:

  1. Descobrir o que é importante;
  2. Parar com o que não traz retorno;
  3. Planejar o equilíbrio; e
  4. Melhorar a qualidade do consumo.

Além disso, um segundo artigo na revista intitulado “Vire o jogo” traz um esquema bastante simples para melhorar o planejamento do tempo e das finanças. Eu estou experimentando com as sugestões para o planejamento do tempo, vamos ver se consigo migrar do ciclo de sobrevivência para o ciclo de prosperidade.

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