Eu e meu marido estamos decidindo onde passar o próximo Reveillon e obviamente como vamos pagar por isso. No momento estamos divididos entre dois destinos no Caribe: Aruba e Punta Cana.
Temos alguns projetos para o próximo ano que terão um impacto importante de caixa, como pagar o saldo de um dos apartamentos que compramos na planta e trocar de carro. Além disso, vou levar minha sobrinha para Londres em fevereiro o que significa que terei mais gastos ainda.
Quanto podemos gastar nesse projeto?
A discussão central é quanto podemos gastar com a viagem e qual a melhor forma de pagar por esse “luxo”. Nossos planos de férias não são exatamente extravagantes, mas a época que estamos planejando ir ao Caribe é que tem um efeito de aumentar o custo da viagem. Nas propostas que recebemos até o momento, essa extravagância de Reveillón vai nos custar entre $2.700 e $3.900 dólares por pessoa por uma semana num pacote “All inclusive”.
Temos dinheiro suficiente em investimentos para pagar pela viagem, no entanto, estamos avaliando a possibilidade de parcelar esse custo e não resgatar nossos investimentos. De forma que esses recursos permaneçam reservados para atender as demandas já previstas para o próximo ano (trocar de carro e liquidar o saldo do apartamento que compramos na planta). A pergunta que fica é realmente queremos gastar cerca de R$10.000 com a viagem no final do ano?
Como tenho um reajuste de salário agora em outubro que não está considerado no orçamento, provavelmente o gasto adicional com a viagem não afetará de forma significativa as nossas metas de poupança para os objetivos de consumo do próximo ano. E considerando que a semana entre Natal e Ano Novo é a minha última oportunidade de descansar antes da correria da temporada em auditoria, me parece que os R$10.000 em um praia do Caribe não poderiam ser melhor empregados.
Procurando equilíbrio
Ainda não decidimos o que fazer no reveillon, mas não pretendemos tomar nenhuma decisão que comprometa nossa capacidade financeira no próximo ano. Considerando o nossso orçamento de gastos e expectativa de receitas, me parece razoável gastar com uma semana de pernas para o ar numa praia qualquer. No entanto, todo mês quando fecho nossa planilha de fluxo de caixa, me parece que estamos sempre enfrentando dificuldades para atingir nossas metas de poupança. Sempre parece acontecer aquele imprevisto que eleva nossos gastos além do esperado.
A pergunta continua sempre a mesma: Quanto podemos gastar de fato? Como mensurar? A nossa ferramenta de orçamento é adequada?
É muito importante atingirmos nossa meta de ter recursos para liquidar o saldo dos apartamentos adquiridos na planta e podermos trocar de carro sem dívidas. Até o momento, estamos muito próximos dessas metas. Mas certamente é preciso manter nosso custo de vida sob controle para que essas metas sejam atingidas no próximo ano. É preciso encontrar um equilíbrio entre as nossas necessidades ou vontades de consumo e nossas metas.
Ultimamente venho tentando utilizar a fórmula do equilíbrio financeiro aplicada sobre a minha renda líquida, mas ainda não sei dizer se essa metodologia vai ser bem sucedida no médio prazo. Veremos!