Quebrando a banca…

Em primeiro lugar quero me desculpar pela ausência prolongada mas as duas ultimas semanas foram bastante corridas no trabalho. Na semana passada passei uns dias em Washington, D.C, nos Estados Unidos participando de um treinamento.  Apesar de ser uma viagem meio de última hora, tudo deu certo, e foi possível esticar uns dias para matar a saudade de uma das minhas cidades favoritas e ainda fazer umas comprinhas. Cada vez que faço compras nos Estados Unidos me pergunto por que as coisas são tão caras no Brasil. Por exemplo, tem alguma explicação para um tênis de corrida (Asics Gel Nimbus) custar R$266,80 incluindo o IOF nos Estados Unidos e R$599,90 no Brasil?

Alguém ganha muito dinheiro no meio do caminho. Isso para não falar nos eletrônicos. O Ipad Wi-Fi saiu menos de R$1.500 enquanto no Brasil custa R$2.199, vai entender.

O que fiquei me perguntando antes de embarcar na viagem era se valia mais a pena comprar dólares ou pagar o IOF sobre as compras no cartão de crédito. Bom, ainda bem que não comprei os dólares.  Pouco antes de viajar em função de toda a crise financeiro o dólar estava sendo vendido próximo a R$2,00. Meu cartão de crédito fecha em alguns dias, mas hoje, o dólar estimado na fatura está em R$1,82, ou seja, mesmo com os 6,38% de IOF ainda fica mais barato do que teria comprado próximo a viagem.

Claro que se você está planejando uma viagem com antecedência pode ficar de olho nas flutuações do câmbio e aproveitar para comprar a moeda em melhores condições sem correr o risco da variação cambial e pagar o imposto depois das compras.

Para a minha surpresa, devo voltar aos Estados Unidos várias vezes nos próximos meses e posso planejar melhor as minhas compras no futuro para quem sabe aproveitar tanto as flutuações favoráveis no câmbio quanto os bons preços da terra do Tio Sam.

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