Um ano sem comprar roupas

Um ano sem comprar roupas

Recentemente li um artigo da Revista Vida Simples no Facebook sobre a experiência da Camila Carnielli ao cumprir o desafio de passar um ano sem comprar roupas. No texto, a Camila relata as dificuldades e os benefícios da experiência.

Já acompanhei outros experimentos de natureza semelhante no passado como o Um ano sem Zara, de 2011, quando a autora Joanna, usou o desafio para sair do vermelho na conta corrente. O experimento deu tão certo que a Jojo parece ter encontrado sua vocação e muito sucesso. Sigo acompanhando as publicações dela sobre moda, decorar e viagens.

De lá para cá, tenho observado com grande interesse todo esse movimento de desapego, consumo consciente, casas minúsculas e sustentabilidade que algumas chamam de minimalismo. Seguem algumas fontes de informação sobre o tema:

Outra coisa interessante que observei nesse período foi o grande número de pessoas que largou o conforto da vida previsível para perseguir os seus objetivos, como por exemplo, o Leo e a Chel do Viajo Logo Existo que completaram uma volta ao mundo de carro e também encontraram propósito e sucesso no seu projeto.

Viver com menos parece ser um fator comum em diversos casos de sucesso que tenho acompanhado. E viver com menos está totalmente alinhado à regra de ouro das finanças pessoais: gastar menos do que se ganha!

Sendo assim uma das minhas resoluções de ano novo foi reduzir significativamente o meu consumo, especialmente de roupas e acessórios. Meu marido costuma brincar que se eu vender as bolsas que possuo, poderia comprar um carro. Um exagero é claro.

Em 2017, 7% dos nossos gastos foram relacionados a vestuário (por nossos entenda-se principalmente meus) e cerca de 9% a gastos com restaurantes. Segundo uma pesquisa efetuada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 85% dos entrevistados tiveram que fazer ajustes no orçamento já em 2017: 63% cortaram refeições fora de casa, 56% cortaram ou reduziram a compra de vestuário, calçados e acessórios e 49% de itens supérfluos de supermercado.

Para atacar os gastos com vestuário, resolvi enfrentar um desafio semelhante aos descritos acima. Passar o ano de 2018, sem adquirir novos itens relacionados a vestuário, calçados e acessórios. As regras são as seguintes:

  • Não comprar nenhum item dentro da especificação acima exceto por: 2 sapatilhas pretas ao ano para repor os calçados que mais uso e normalmente destruo em cerca de 6 meses.
  • Outros itens que forem aparecendo como necessidade extrema (a exemplo das sapatilhas) serão acumulados em uma lista que será avaliada ao final de cada trimestre e como o objetivo é reduzir os gastos, a verba destinada para esses itens não poderá ultrapassar 1% dos gastos totais.

Até o momento que esse artigo foi publicado, passaram 15 dias em que consegui me manter dentro do projeto, faltam 350. Estou lançando uma página específica dentro do site onde manterei os interessados atualizados do andamento do desafio, as dificuldades e as soluções que forem aparecendo.

Me desejem força de vontade!

Este post tem 3 comentários

  1. Obrigada por citar aqui meu artigo da revista Vida Simples! Estou curiosa para saber como seu projeto seguiu.

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