2010 – Meta número 2: Investir 20% da renda

Em 2009, eu e meu marido destinamos 19% de nossa renda líquida para os investimentos. Nossa meta original não era um percentual da renda e sim um valor em reais de poupança para o ano.  Fomos tão bem sucedidos que decidimos adiantar a troca do carro que estava planejada para 2010.

Em 2010, nossa meta será invetir 20% da nossa renda líquida e não um valor fixo em reais. O objetivo é garantir regularidade em nossos investimentos. Duas ações nos ajudaram a atingir as metas em 2009:

  1. Pagar a si em primeiro lugar. Ao programar as aplicações para débito automático na data do salário, passamos a considerá-las como um gasto e incorporá-las em nosso orçamento doméstico.
  2. Investir os extras. Restituição do imposto de renda, bônus, e similares foram destinados para investimentos. Se os recursos não são considerados no orçamento, eles não fazem falta e podem ser direcionados para as metas de longo prazo.

Um ponto importante em relação a meta financeira, é o destino dos recursos. No momento, temos um destino principal que é acumular recursos suficientes para que o meu marido possa escolher uma nova atividade profissional. Claro que indiretamente estamos investindo na busca da independência financeira sempre.

Este post tem 7 comentários

  1. Rafael Quines

    Muito legal Tatiana. Leio sempre o fiquericodiariamente.
    Hoje, como tenho algumas contas em aberto, como cartões de crédito, cheque especial e empréstimo, não consigo guardar tanto. Na verdade, a idéia é não guardar quase nada, ao invés disso, usar o dinheiro que eu usaria para ir amortizando essas contas.. Você teria alguma sugestão pra mim? Será q vale a pena juntar e pagar tudo de uma vez? os juros valeriam a pena?

    mto obrigado, e parabéns pelo post

    1. Tatiana

      Rafael. Obrigada pelo comentário.

      A primeira consideração que eu faria é se você tem um reserva para emergências? Se tiver, o lógico seria destinar tdos os teus recursos disponíveis para eliminar dívidas. Vou escrever um artigo especialmente para você chamado método da bola de neve essa semana. Na minha opinião, quanto mais esperar mais juros vais incorrer.

      Já, se não tens uma reserva para emergências, minha recomendação seria destinar uma parte dos recursos, ainda que pequena para um fundo de emergência. Imagine que aconteça algo inesperado, como o carro estragar ou alguém ficar doente e precisar de medicamenos, vc será obrigado a interromper seu plano de pagamentos o que vai acabar elevando o seu saldo devedor.

  2. Rafael Quines

    Legal Tatiana. Meu nome deveria ser “Bola de Neve”, pois é exatamente o meu caso, fui gastando cartão de crédito, pagando o mínimo, usando limite, cheguei a abrir outra conta em outro banco, e por consequencia, mais cartão de crédito e mais limite. Estive com 4 empréstimos em paralelo. Hoje, graças a Deus, consegui controlar os cartões de crédito, e só estou com 1 empréstimo.
    Hoje não tenho um fundo de reserva. Realmente é mto necessário para qualquer problema que possa acontecer. Hoje, se acontecesse algo, eu usaria novamente o cartão de crédito. Sabendo q to devendo, q tenho contas, mas sabendo da importância do fundo de reserva. Quantos porcento da minha renda vc acha que eu deveria guardar, pelo menos nesse estágio?!

    Muito obrigado pela resposta.

    1. Tatiana

      Rafael,

      É díficil te indicar um percentual sem conhecer todos os fatos.. Minha sugestão inicial seria 8% para um fundo de emergência. aí em 1 ano vc teria o equivalente a 1 mês de salário + rendimento. Note que esse investimento deve ser sem risco.
      Mas não sei exatamente qual a tua situação então fica dificil te dizer se 1 salário é adequado ou não. O importante é começar.. mesmo que seja R$100 por mês.

  3. Davi Miranda

    “Pagar a si em primeiro lugar. Ao programar as aplicações para débito automático na data do salário, passamos a considerá-las como um gasto e incorporá-las em nosso orçamento doméstico.”

    Era ISSO – uma atitude tão simples e tão alcance de todos nós – que eu precisava fazer e não fazia… Recebo sempre no início do mês e, quando chegava no fim do mês, achando que iria investir o que sobrasse, era tarde demais!

    Sua (orient)ação vai me ajudar muito, Tatiana. Muit’obrigado!

  4. André Savi

    ola, encontrei o site hoje e parece ser bem interessante! eu ja tenho uma experiencia em financas pessoais (venho estudando a um ano e meio sobre isso), hoje vivo com 40% da minha renda, os 60% sao investidos (renda variavel, renda fixa) estou finalizando um aporte para o fundo de emergencia para manter o meu padrao de vida durante 6 meses, nao tenho cartao de credito e nem cheques, tudo que compro pago a vista, se nao tenho na hora, me planejo.

    Para o Rafael, acho q o mais indicado nesse momento, é ele se desfazer de algum bem para quitar suas dividas, oq sobrar ele inicia o fundo de emergencia, se eu fosse ele, ja q nao tem controle sobre seus gastos com cartao de credito, cancelaria o servico, comecaria a trabalhar somente com pagamentos a vista (assim como eu), caso nao tenha o dinheiro para comprar algo que se deseja nesse momento, se planeje (guarde um valor mensal ate ter o valor total).

    Caso nao seja possivel a venda de algum bem, faca um emprestimo pessoal e quite seu cartao de credito. com o emprestimo, vc consegue juros mais baixos!

    e antes de pensar em investir, pague suas dividas! tenho certeza q os juros cobrados pelo cartao de credito, cheque especial, sera bem maior do q os rendimentos de um fundo de investimento.

    abraco a todos!

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