Depois que se consegue superar o estágio inicial de assumir controle sobre as próprias finanças, estabelecer um orçamento com metas de investimento, chega a hora de escolher onde investir o seu dinheiro. As opções são diversas, desde investimentos simples até operações de grande complexidade. Para tomar a decisão mais adequada para a sua realidade é preciso conhecer as opções disponíveis. Nos próximos dias vou apresentar algums opções de investimento que eu já analisei em algum momento. Para começar vamos falar sobre a tradicional caderneta de poupança.
Vantagens
- O rendimento certo e conhecido. O rendimento da poupança, creditado mensalmente, é composto pela TR (Taxa referencial) e juros de 0,5% ao mês. Os índices são oficiais, comuns a todas as instituições e divulgados habitualmente na imprensa.
- Isenção de imposto de renda e IOF.
- Segurança. A poupança é um investimento que também conta com a garantia do FGC – Fundo Garantidor de Créditos – regulamentado pelo Banco Central do Brasil até o montante de R$20 mil.
Como funciona
- A poupança permite que você possa fazer depósitos no dia e na hora que você quiser. Ela possui uma estrutura de subcontas, cada uma com um aniversário próprio. Os depósitos são direcionados a subconta com aniversário no dia, exceto pelos depósitos efetuados nos dias 29, 30 e 31 que são sempre redirecionados ao dia 1 subsequente.
- Na hora do saque, como prioridade, também é movimentada a subconta que esteja fazendo aniversário. Não havendo saldo nessa subconta, ou sendo insuficiente, são movimentadas as subcontas que, pela ordem, tenham feito aniversário há menos tempo.
- Atenção, caso o saque seja feito em prazo inferior a 1 mês, o rendimento é perdido.
No ano, a poupança rendeu até 5,28% e nos últimos 12 meses, 7,54%. Considerando o impacto da queda dos juros sobre a rentabilidade dos fundos de renda fixa, a poupança torna-se uma opção a se considerar quando a intenção é não assumir riscos.