Aquecimento da economia brasileira, medidas para combater a crise na Europa, acordo aprovado no Congresso americano para evitar a recessão em 2013. Todas essas notícias lembram o cenário otimista previsto para 2012 que não se concretizou.
Um fato que parece ter vindo para ficar é a redução dos juros na economia brasileira e, consequentemente, da rentabilidade das aplicações financeiras de renda fixa e baixo risco. O brasileiro vai ter que fazer ginástica e sair da dupla poupança/fundo di para melhorar a rentabilidade dos seus investimentos.
Outro efeito colateral do ambiente de juros baixos é que o prazo para acumular recursos necessariamente é maior. Essas condições reforçam a necessidade de começar a acumular recursos para aposentadoria o mais cedo possível e de ser disciplinado em relação aos seus investimentos.
Nos últimos dias, diversos artigos tem sido publicado indicando alternativas de investimento para buscar uma rentabilidade melhor como por exemplo os fundos imobiliários e títulos de dívida imobiliária, de infraestrutura e do agronegócio, ambos isentos de Imposto de Renda. Sem pagar o IR, os fundos imobiliários chegam a render 0,7% ao mês ou 8,73% ao ano líquidos.
Uma das variáveis mais importantes na economia brasileira ainda é a inflação. Se a inflação romper o teto da meta (6,5%), o Banco Central se verá obrigado a elevar os juros. Quem acredita nesse cenário deve preferir os fundos DI e os títulos pós-fixados, como as LFTs do Tesouro Direto.
Em 2012, a combinação não usual de inflação alta e taxa de juros baixa (normalmente quando a inflação sobe, o Banco Central eleva também as taxas de juros) impulsionou as aplicações atreladas ao IPCA, que tiveram rendimentos próximos de 20%.
Para escolher as melhores alternativas de investimentos é preciso considerar a sua tolerância ao risco, as taxas de administração e a tributação incidente sobre a opção de investimento sendo considerada.