Se você é como a média dos brasileiros, já tem cerca de 1/3 da renda comprometida com dívidas e costuma contar com o limite do cartão de crédito como parte da sua restrição orçamentária, em outras palavras, você usa o cartão de crédito como multiplicador de sua renda. Muito cuidado nessa hora, você está trilhando um caminho a beira de um abismo. Está vendendo o almoço para comprar o jantar, como diz o ditado. No entanto, essa não é uma apologia para abandonar os cartões de créditos.
Eu, pessoalmente, vejo duas vantagens para o uso do cartão de crédito:
- Facilitar o monitoramento dos gastos. Concentrar os gastos no cartão de crédito facilita bastante o trabalho de monitorar o destino do meu dinheiro, basta revisar a fatura todo mês e ainda posso copiar e colar os lançamentos do extrato na internet para a minha planilha de controle. O meu extrato inlusive mostra um gráfico com as categorias de despesas e o valor já comprometido com compras parceladas.
- Acumular pontos. No meu caso, o cartão de crédito que utilizo tem um programa de recompensa que permite acumular pontos para trocar por produtos e serviços bem como por milhas nas companhias aéreas.
No entanto, o uso adequado dos cartões de crédito exige alguns cuidados:
- Procure um cartão sem anuidade. A maioria dos bancos oferece cartões sem anuidade baseados no seu relacionamento com a instituição, também é comum as ofertas sem anuidade no primeiro ano que pode ser negociada na renovação.
- Pague a fatura integralmente todo mês. Lembre-se da regra de ouro: gaste menos do que ganha. A fatura do cartão de crédito tem que ficar dentro da sua renda disponível.
- Escolha um cartão com um bom programa de recompensas e use-o a seu favor. Os programas de recompensa oferecem de tudo, desde assinaturas de revistas a milhas para serem trocadas por passagens aéreas.
- Monitore cada centavo gasto.
Agora se você não consegue se controlar, coloque o cartão de crédito no congelador, literalmente!